A verdadeira pandemia a que assistimos não é a provocada pelo Influenza A. Isso não passa de um fait-divers para desviar a atenção da verdadeira virose: a "Influenza stupida". Aquela que permite a incautos (ou vaidosos) seres humanos despender 65 Euros pela promessa de um lote na Lua. Deve dar para plantar couves... Caso não dê, sempre dá para sonhar... Por esta Lusitânia perdida (que, no nosso caso transmontano, por uma questão de diferenciação "Linesca", também pode ser Gallaecia) vai-se sonhando, de igual forma, crendo que é possível a mudança, através de Novas Oportunidades. Mais não seja, já que o Rei (o da Pop) infelizmente se foi, pode sempre ter-se a oportunidade de mudar o elenco, mesmo que a música, o título e a letra sejam as mesmas. Ou que o elenco do filme possa sofrer uma alteração através da inversão de papéis. O resultado final é uma repetição da alternância democrática de 4 em 4 anos (ou de 8 em 8), mudando apenas o detentor do papel de herói (ou de carrasco). O grave desta questão não reside na monótona mudança de actores. Contrariamente ao que se passa na Meca do Cinema, a disponibilidade no mercado resume-se a actores secundários, que vão fazendo o melhor que podem (ou o melhor que deixam). Baseiam-se numa navegação por cabotagem, não assumindo demasiados riscos, ainda que, aqui e ali, vão ganhando uns "óscarzitos" em forma de incrementos residuais nas percentagens. De forma alternativa, podem arriscar uma carreira musical, lançando diversos álbuns contendo sempre os mesmos acordes e usando e abusando de clichés nas letras para as suas músicas. Em última instância, existe a possibilidade de dar asas ao espírito criativo, mergulhando no mundo dos argumentos cinematográficos que já toda a gente conhece. No final, seja qual for a opção, não deixaremos de assistir às obras-primas deste país de loucos, através das quais sabemos da impunidade reinante, continuando, contudo, a assobiar para o ar, enquanto nos querem controlar através de chips nos nossos automóveis. Ou enquanto vemos os ricos a ficar desavergonhadamente mais ricos, ao mesmo tempo que os pobres ficam desesperadamente a braços com a "bagatela" das contas mensais por pagar. Há-de haver milhões para as duas campanhas eleitorais que se seguem, para as jantaradas e romarias. O Povo, esse que utilizam para o "direito e dever cívico", há-de permanecer numa cegueira auto-induzida.
O epílogo desta "balbúrdia no oeste" (da Europa) resultará, como sempre, numa paródia por alturas natalícias em que toda a gente andará feliz e contente, aguardando que o ano de 2010 seja, em definitivo, o ano do regresso de D. Sebastião...
Por agora, pegando em algo que a líder da oposição disse, o que me apetecia mesmo era
(NOTA: Sendo trabalhoso em demasia fazer menção a todos os "verdadeiros artistas" autores das imagens destes últimos dois posts, fica, contudo, uma referência especial para a originalidade do "wehavekaosinthegarden" e um agradecimento pelo abuso na utilização das ditas imagens)
Bem Vindo às Cousas
Puri, se tchigou às COUSAS, beio pur'um magosto ou um bilhó, pur'um azedo ou um butelo, ou pur um cibinho d'izco d'adobo. Se calha, tamém hai puri irbanços, tchítcharos, repolgas, um carólo e ua pinga. As COUSAS num le dão c'o colheroto nim c'ua cajata nim cu'as'tanazes. Num alomba ua lostra nim um biqueiro nas gâmbias. Sêmos um tantinho 'stoubados, dàs bezes 'spritados, tchotchos e lapouços. S'aqui bem num fica sim nos arraiolos ou o meringalho. Nim apanha almorródias nim galiqueira. « - Anda'di, Amigo! Trai ua nabalha, assenta-te no motcho e incerta ó pão. Falemus e bubemus um copo até canearmos e nus pintcharmus pró lado! Nas COUSAS num se fica cum larota, nim sede nim couratcho d'ideias» SEJA BEM-VINDO AO MUNDO DAS COUSAS. COUSAS MACEDENSES E TRASMONTANAS, RECORDAÇÕES, UM PEDAÇO DE UM REINO MARAVILHOSO E UMA AMÁLGAMA DE IDEIAS. CONTAMOS COM AS SUAS :
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