Bem Vindo às Cousas
Puri, se tchigou às COUSAS, beio pur'um magosto ou um bilhó, pur'um azedo ou um butelo, ou pur um cibinho d'izco d'adobo. Se calha, tamém hai puri irbanços, tchítcharos, repolgas, um carólo e ua pinga. As COUSAS num le dão c'o colheroto nim c'ua cajata nim cu'as'tanazes. Num alomba ua lostra nim um biqueiro nas gâmbias. Sêmos um tantinho 'stoubados, dàs bezes 'spritados, tchotchos e lapouços. S'aqui bem num fica sim nos arraiolos ou o meringalho. Nim apanha almorródias nim galiqueira. « - Anda'di, Amigo! Trai ua nabalha, assenta-te no motcho e incerta ó pão. Falemus e bubemus um copo até canearmos e nus pintcharmus pró lado! Nas COUSAS num se fica cum larota, nim sede nim couratcho d'ideias» SEJA BEM-VINDO AO MUNDO DAS COUSAS. COUSAS MACEDENSES E TRASMONTANAS, RECORDAÇÕES, UM PEDAÇO DE UM REINO MARAVILHOSO E UMA AMÁLGAMA DE IDEIAS. CONTAMOS COM AS SUAS :
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Fins-de-semana masaedenses
Retemperadas as forças com uma magnífica noite de sono, apenas interrompida pelo já habitual concerto matinal das aves que pernoitam no vizinho arvoredo, foi hora de me transformar num escultor de marinadas. Os dois coelhos caseiros aguardavam pelo perfume depositado pela amálgama de "erbinhas du campu"... "Mim bôs que ficarum, catancho!" Enquanto a "belhota" dava conta das "assaduras do grôdio", entretive-me a apreciar as obras de arte que consegue nos seus tempos livres de jardinagem. "Oh mou filho, bota lá q'isto já está assado!"... Após o repasto e um breve descanso na companhia de um café e um digestivo, foi hora de zarpar em busca dos tons e quadros únicos que, por esta altura, marcam alguma da paisagem macedense. Já repeti os percursos concelhios dezenas, senão centenas, de vezes. No entanto, persisto em ficar extasiado com imagens onde vou redescobrindo sempre algo de novo dentro de tudo o que já conheço. Começando pela lagartixa que insistiu em desafiar-me num jogo de escondidas. Passando pelos campos onde as espigas vão dançando ao som da brisa e continuando nas imagens únicas da arquitectura transmontana, onde se misturam traços abandonados com redesenhos de recuperação. Continuando num desvio a algo a que já não assistia há anos: uma luta de touros. Felizmente, para os ditos e para mim, não houve a propriamente dita, resumindo-se a coisa a umas fugazes aproximações e fugas... Aliás, fui lá por saber que entre a assistência se encontrava um amigo. Amigo com o qual acabaria por lanchar, saboreando um divinal queijo curado... Antes de rumar à minha aldeia do coração: Lamas (à que já foi de Podence). E a um novo repasto, cheio de mimos bons com o inigualável sabor a terra transmontana. Terminada a visita lamacense com uma ida ao "tasco" de muitos anos, foi chegada a hora de retornar ao "S.Pedro" e à despedida da edição deste ano. Já há imenso tempo que não distribuía tanto "bacalhau"! Tive que me "esconder" no meio da confusão, aproveitando para reviver alguns êxitos do tempo em que ainda era um jovem (pelo menos no que ao físico diz respeito, entenda-se), abanando o "capacete" ao som de "Waterloo's", "Mamma mia's" e afins... Para debelar a sede, nada como a companhia do "mano" adoptivo com um "finito e uns intremóços" para selar uma amizade de muitos anos. E como noite de festa sem farturas e sem um cachorro quente, não é noite de festa... Mesmo que, para os digerir tenha andado em correrias fotográficas atrás da lua... Cada maluco com a sua panca...
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