Bem Vindo às Cousas

Puri, se tchigou às COUSAS, beio pur'um magosto ou um bilhó, pur'um azedo ou um butelo, ou pur um cibinho d'izco d'adobo. Se calha, tamém hai puri irbanços, tchítcharos, repolgas, um carólo e ua pinga. As COUSAS num le dão c'o colheroto nim c'ua cajata nim cu'as'tanazes. Num alomba ua lostra nim um biqueiro nas gâmbias. Sêmos um tantinho 'stoubados, dàs bezes 'spritados, tchotchos e lapouços. S'aqui bem num fica sim nos arraiolos ou o meringalho. Nim apanha almorródias nim galiqueira. « - Anda'di, Amigo! Trai ua nabalha, assenta-te no motcho e incerta ó pão. Falemus e bubemus um copo até canearmos e nus pintcharmus pró lado! Nas COUSAS num se fica cum larota, nim sede nim couratcho d'ideias» SEJA BEM-VINDO AO MUNDO DAS COUSAS. COUSAS MACEDENSES E TRASMONTANAS, RECORDAÇÕES, UM PEDAÇO DE UM REINO MARAVILHOSO E UMA AMÁLGAMA DE IDEIAS. CONTAMOS COM AS SUAS :







segunda-feira, 20 de julho de 2009

Cousas lunares

«Este é um pequeno passo para o Homem, mas um gigantesco salto para a Humanidade». Há 40 anos terá sido assim. Mesmo que se tenham levantado imensas dúvidas sobre a veracidade das imagens apresentadas ao mundo. Há acusações de embuste, suspeitas de manipulação de imagens, factos incongruentes. Contudo, a realidade é que, mais ano, menos ano, havemos de ter lá chegado. Para mim, nesse 20 de Julho de 1969, havia duas luas: aquelas donde provinha o meu sustento em forma de leite materno. Nesse longínquo término dos "sixties", a minha consciência deveria estar limitada pela manipulação que se pode fazer aos "papás" cada vez que decidimos abrir as goelas. Seja pela "mama", pelos "perrotes" ou pela desconforto que clama pela mudança do "cueiro". Desconhecia, seguramente, que os adultos, para lá de herdarem esse resquício infantil, ainda o refinam. Quatro décadas volvidas, não só chegamos à Lua, como vivemos nela, mesmo à distância de quase 400.000Kms. Há famílias a viver no limiar da pobreza e pensa-se num país a duas velocidades: as últimas são as já aqui referidas Redes de Nova Geração e, novidade absoluta, a dos benefícios fiscais para a aquisição de viaturas eléctricas. Há desemprego galopante e discute-se a viabilidade do TGV (enquanto se deixa Trás-os-Montes sem transporte ferroviário). Há a triste realidade dos campos abandonados, pensa-se em aeroportos e transforma-se o país em algo semelhante a isto: É o regabofe total! Podíamos ter um representante da melhor escola filosófica ou um outro, representante da homóloga futebolística. "Ma não!" Temos um representante que, não sendo de escola alguma, ainda faz de conta que não vê. E vai fazendo de conta que somos marionetas, à custa de uns rebuçados como o Magalhães, a Banda Larga, uma auto-estrada que já devia ter imensos anos mas que só ainda vai no Túnel do Marão ou a conclusão do moribundo IP4 com a Ponte de Quintanilha. Deve ser por isso que uns "politicamente irresponsáveis" de uma "Jota" tiveram o descaramento de "botar" esta blasfémia para o exterior. Dada a forma como se vem revelando a liberdade neste país, arrisco-me a levar com um processo em cima. Ainda bem que não faço parte de nenhuma "Jota", nem possuo qualquer filiação política. Mas, caso o fizesse, o mais provável era ser alvo da jocosidade de um qualquer (ex-)ministro que considerasse que eu exerço a profissão de toureiro... Oooooléééé!!!

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