Bem Vindo às Cousas
Puri, se tchigou às COUSAS, beio pur'um magosto ou um bilhó, pur'um azedo ou um butelo, ou pur um cibinho d'izco d'adobo. Se calha, tamém hai puri irbanços, tchítcharos, repolgas, um carólo e ua pinga. As COUSAS num le dão c'o colheroto nim c'ua cajata nim cu'as'tanazes. Num alomba ua lostra nim um biqueiro nas gâmbias. Sêmos um tantinho 'stoubados, dàs bezes 'spritados, tchotchos e lapouços. S'aqui bem num fica sim nos arraiolos ou o meringalho. Nim apanha almorródias nim galiqueira. « - Anda'di, Amigo! Trai ua nabalha, assenta-te no motcho e incerta ó pão. Falemus e bubemus um copo até canearmos e nus pintcharmus pró lado! Nas COUSAS num se fica cum larota, nim sede nim couratcho d'ideias» SEJA BEM-VINDO AO MUNDO DAS COUSAS. COUSAS MACEDENSES E TRASMONTANAS, RECORDAÇÕES, UM PEDAÇO DE UM REINO MARAVILHOSO E UMA AMÁLGAMA DE IDEIAS. CONTAMOS COM AS SUAS :
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Cousas da Festa de Lamas
O Polvo e o Jogo Sujo

Há uns anos, o "sósia" de um actual vereador (da Saúde, Iluminação Pública e Cemitérios!!!) de uma autarquia situada numa região de bons vinhos do sul, fazia parte de uma rábula divertidíssima no Contra-Informação. As reminiscências desta paródia possuem vinculação nas "actualíssimas" manobras pré-eleitorais macedenses. Não sei se ria, se chore... Caso ria em demasia, arrisco-me a abafar-me por hiperventilação(?)... Na eventualidade de chorar, o risco advém da possibilidade de afogamento(?)... Conclusão lógica: ao invés de rir ou chorar, escrevo, sem mostrar os dentes... Porque cometer o acto de expor a "dentuça" aumenta a minha sensação de anormalidade num país em que começo a sentir-me anormal por não ser corrupto. "VOCÊS SABEM DO QUE ESTOU A FALAR!"... O meu país está em pleno processo de alteração de nomenclatura. Esquecendo as epopeias do Conde D. Henrique, mais as da gesta de Afonso Henriques, em cortar o cordão umbilical que nos unia ao reino ibérico, aproximar-se-á uma qualquer plesbiscito para violar o "Portucale", transformando-o em Gondomariseu ou em Felgoeiras. "VOCÊS SABEM DO QUE ESTOU A FALAR!"... Pelos vistos, os efeitos "porto livre" (mais conhecido em terras de Sua Majestade por Freeport) estão a chegar à "bota concelhia" que constitui o coração do Nordeste Transmontano. As trovas do vento que passa vão trazendo novas acerca da suposta existência de um terrífico polvo laranja no concelho de Macedo.


terça-feira, 28 de julho de 2009
Cousas Azibescas


sábado, 25 de julho de 2009
Macedo ComVida (e ComCultura)






Para os aficionados da tauromaquia, para lá das habituais lutas de toiros que ocorrem um pouco por todo o Nordeste, têm o privilégio de poder acorrer a Morais no próximo dia 2 de Agosto para assistir a uma inusual Corrida de Toiros por estas bandas.


Por mencionar a albufeira, para os que se queiram entregar aos prazeres dos desportos de carácter aquático, há sempre a possibilidade de umas braçadas nas quentes águas ou, em alternativa, um passeio de canoa ou "gaivota". Para os amantes da música, assuma a mesma diversas vertentes, vem a caminho a tradicional Festa do Emigrante, bem como a diversidade do "Macedo ComVida" (tendo, neste ano, como ponto alto, o concerto dos Quinta do Bill). A oferta cultural fica ainda mais alargada com as actividades de Astronomia, Biologia e Geologia no Verão. Ou com as sessões "Noites com o Património". E há ainda a possibilidade de visitar as aldeias que povoam o concelho, algumas recheadas de história e etnografia. Ou povoados desabitados que, com maior ou menor antiguidade, desenham a ancestralidade macedense, como a Terronha de Pinhovelo, o Bovinho, o Cramanchão ou Banrezes. E há Arte Rupestre nas imediações do Sabor ou do Azibo. E vestígios de Vias Romanas no noroeste do concelho. E as magníficas serras de Bornes e da Nogueira. E há a gente e os costumes... Não posso afiançar que seja bom viver em Macedo. Mas posso fazê-lo em relação ao reencontro que faço com essa vivência... Aceita uma sugestão? Aventure-se pelo mais jovem concelho do Nordeste Transmontano. O mínimo que conseguirá serão «Montes de Emoção»...

Fontes, Túneis, Política e Camionagem
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terça-feira, 21 de julho de 2009
Mais cousas lunares
A verdadeira pandemia a que assistimos não é a provocada pelo Influenza A. Isso não passa de um fait-divers para desviar a atenção da verdadeira virose: a "Influenza stupida". Aquela que permite a incautos (ou vaidosos) seres humanos despender 65 Euros pela promessa de um lote na Lua. Deve dar para plantar couves... Caso não dê, sempre dá para sonhar... Por esta Lusitânia perdida (que, no nosso caso transmontano, por uma questão de diferenciação "Linesca", também pode ser Gallaecia) vai-se sonhando, de igual forma, crendo que é possível a mudança, através de Novas Oportunidades.
Mais não seja, já que o Rei (o da Pop) infelizmente se foi, pode sempre ter-se a oportunidade de mudar o elenco, mesmo que a música, o título e a letra sejam as mesmas.
Ou que o elenco do filme possa sofrer uma alteração através da inversão de papéis. O resultado final é uma repetição da alternância democrática de 4 em 4 anos (ou de 8 em 8), mudando apenas o detentor do papel de herói (ou de carrasco).
O grave desta questão não reside na monótona mudança de actores. Contrariamente ao que se passa na Meca do Cinema, a disponibilidade no mercado resume-se a actores secundários, que vão fazendo o melhor que podem (ou o melhor que deixam). Baseiam-se numa navegação por cabotagem, não assumindo demasiados riscos, ainda que, aqui e ali, vão ganhando uns "óscarzitos" em forma de incrementos residuais nas percentagens.
De forma alternativa, podem arriscar uma carreira musical, lançando diversos álbuns contendo sempre os mesmos acordes e usando e abusando de clichés nas letras para as suas músicas.
Em última instância, existe a possibilidade de dar asas ao espírito criativo, mergulhando no mundo dos argumentos cinematográficos que já toda a gente conhece.
No final, seja qual for a opção, não deixaremos de assistir às obras-primas deste país de loucos, através das quais sabemos da impunidade reinante, continuando, contudo, a assobiar para o ar, enquanto nos querem controlar através de chips nos nossos automóveis.
Ou enquanto vemos os ricos a ficar desavergonhadamente mais ricos, ao mesmo tempo que os pobres ficam desesperadamente a braços com a "bagatela" das contas mensais por pagar. Há-de haver milhões para as duas campanhas eleitorais que se seguem, para as jantaradas e romarias. O Povo, esse que utilizam para o "direito e dever cívico", há-de permanecer numa cegueira auto-induzida.
O epílogo desta "balbúrdia no oeste" (da Europa) resultará, como sempre, numa paródia por alturas natalícias em que toda a gente andará feliz e contente, aguardando que o ano de 2010 seja, em definitivo, o ano do regresso de D. Sebastião...
Por agora, pegando em algo que a líder da oposição disse, o que me apetecia mesmo era
(NOTA: Sendo trabalhoso em demasia fazer menção a todos os "verdadeiros artistas" autores das imagens destes últimos dois posts, fica, contudo, uma referência especial para a originalidade do "wehavekaosinthegarden" e um agradecimento pelo abuso na utilização das ditas imagens)










O epílogo desta "balbúrdia no oeste" (da Europa) resultará, como sempre, numa paródia por alturas natalícias em que toda a gente andará feliz e contente, aguardando que o ano de 2010 seja, em definitivo, o ano do regresso de D. Sebastião...
Por agora, pegando em algo que a líder da oposição disse, o que me apetecia mesmo era

(NOTA: Sendo trabalhoso em demasia fazer menção a todos os "verdadeiros artistas" autores das imagens destes últimos dois posts, fica, contudo, uma referência especial para a originalidade do "wehavekaosinthegarden" e um agradecimento pelo abuso na utilização das ditas imagens)
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Cousas lunares





sábado, 18 de julho de 2009
Redes de Nova Geração
O Sr. Ministro das Obras Públicas e Telecomunicações deve andar equivocado. Seria de estranhar caso não andasse, porque isso parece ser extensível a toda a classe política dirigente deste país que já esteve à beira-mar plantado e que agora anda, qual jangada de pedra "saramaguiana", à deriva. Não me vou aqui deter sobre os "jamais", OTA's e TGV's. Nem sobre Linhas do Tua ou do Corgo. Desta vez, deu-me para a fibra óptica. Não contesto, de forma alguma, o investimento na banda larga.

quinta-feira, 16 de julho de 2009
Cousas Coloridas da Serra de Bornes
Previamente à visualização, por conveniência auditiva, aconselho a retirada do som da Cousas Rádio, que se encontra um pouco mais abaixo, à direita. Opcionalmente, pode o som ser retirado desta apresentação... Fica ao gosto do freguês...
Esta é uma forma diferente de olhar a serra. Radicalmente diferente... Também quero "parapentear"!!!
Esta é uma forma diferente de olhar a serra. Radicalmente diferente... Também quero "parapentear"!!!
Cousas do Toural e do Campo da Bola (II)
Para lá do espaço ocupado pelo Toural, existia ainda o mítico "olibal". Um espaço enormíssimo, hoje ocupado pelo casario e pela biblioteca, onde a miudagem dava asas às suas aventuras infanto-juvenis. O problema residia no desafio que representava o "Patchalica" e a forma zelosa com que cuidava da propriedade. Algumas pauladas (levadas especialmente pelos mais velhos) eram devidamente compensadas pela vitória de conseguir entrar no palheiro ou pela ousadia de trepar ao pombal.
Até que um dia chegou a civilização... E com ela, as máquinas pintadas a negro do alcatrão, os "homes das obras" e o cheiro nauseabundo da fase pré-asfalto. Finou o terreiro e morreram os plátanos. Ficou o Toural de cara lavada, com passeios de cimento, um jardim no seu interior e dois parques infantis que passaram a fazer (enquanto não foram danificados) as delícias da pequenada. Rapidamente o passeio se transformou numa pista para carrinhos de rolamentos, skates e patins. Nessa altura, já os veteranos tinham outros interesses e o exército era formado pelo "Gusto", pelo "Ruço", pelo "Ardúrias", pelo "Bítaro", pelo "Rugé" e por outros que vinham das proximidades à descoberta dos encantos do Toural. Foi o tempo das aventuras que incluíam a construção de cabanas nas oliveiras, feitas de tábuas roubadas da serração e de plásticos trazidos não sei de onde. Quando os "homes da obras" abandonaram o estaleiro, aproveitaram-se as instalações para as transformar em quartel-general secreto. Era aí que se combinava a táctica para os recontros de cavalaria com o pessoal de outras "freguesias", especialmente a da "Praça". Como eram mais, levávamos sempre nas "trombas". Como nos sentíamos injustiçados, resolvemos, em Conselho de Guerra, passar a utilizar algo mais sofisticado que as espadas improvisadas feitas de tábuas surripiadas. Surgiram as fisgas e um perigosíssimo arsenal bélico que incluía arcos e flechas feitas de varetas de guarda-chuvas (ainda hoje não sei como nunca ninguém se mogoou seriamente). Quase me restringia a não contar a forma como passei a utilizar a minha "pressão de ar" nestas "guerras de bairros".
Como o campo de batalha se situava sensivelmente na fronteira entre o Toural e a Praça, trepava ao pombal e ficava lá quieto, mas pouco sossegado, armado em sniper. Valha-me que a pontaria não deveria ser muita e o alcance era limitado... Sentia-me tão seguro na posse de uma "arma de fazer cócegas" que passei a internar-me no olival em período nocturno, devidamente equipado, tal qual um "soldado da fortuna". A escuridão incrementava os níveis de adrenalina. Fazia emboscadas a inimigos imaginários e defendia com unhas e dentes o meu castelo. Desisti da ideia no dia em que me faltou o apoio no pé ao descer as paredes do pombal. Aterrei violentamente em cima de algo que me deixou a roupa a libertar aromas de tal forma desagradáveis que nem senti o rasgão que tinha feito no joelho. Saltei o muro das traseiras de casa, entrei pela porta secreta, vesti o pijama, atando o joelho com um pano velho para que a velhota não se apercebesse dos efeitos das minhas investidas nocturnas. A coisa passou e ainda guardo religiosamente a enorme cicatriz que ficou gravada na pele...


Cousas do Toural e do Campo da Bola

Verão Total e Arrepios de Saudade
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