Bem Vindo às Cousas

Puri, se tchigou às COUSAS, beio pur'um magosto ou um bilhó, pur'um azedo ou um butelo, ou pur um cibinho d'izco d'adobo. Se calha, tamém hai puri irbanços, tchítcharos, repolgas, um carólo e ua pinga. As COUSAS num le dão c'o colheroto nim c'ua cajata nim cu'as'tanazes. Num alomba ua lostra nim um biqueiro nas gâmbias. Sêmos um tantinho 'stoubados, dàs bezes 'spritados, tchotchos e lapouços. S'aqui bem num fica sim nos arraiolos ou o meringalho. Nim apanha almorródias nim galiqueira. « - Anda'di, Amigo! Trai ua nabalha, assenta-te no motcho e incerta ó pão. Falemus e bubemus um copo até canearmos e nus pintcharmus pró lado! Nas COUSAS num se fica cum larota, nim sede nim couratcho d'ideias» SEJA BEM-VINDO AO MUNDO DAS COUSAS. COUSAS MACEDENSES E TRASMONTANAS, RECORDAÇÕES, UM PEDAÇO DE UM REINO MARAVILHOSO E UMA AMÁLGAMA DE IDEIAS. CONTAMOS COM AS SUAS :







quarta-feira, 11 de março de 2009

N15 - IP4 - A4 - ...

Ainda que se assemelhe a um qualquer conjunto de caracteres ininteligíveis, a anormal sequência que encabeça esta crónica (presunçoso?!...) mais não é que a nomenclatura abreviada das vias que nos ligam ao mundo litoral (para oeste, bem entendido). E que bicho me terá mordido para "estupidificar" através de siglas rodoviárias? "BAMUS TER AUTOSTRADA!!!" "Cum catancho", eu sei que o progresso é necessário (neste caso, até se revela tardio), mas vou ser acossado, de novo, pela nostalgia. A experiência diz-me que, depois da resistência inicial, a pena fica mais leve. Já passei pelas mesmas agruras quando criaram o IP4 e deixei de circular pela bucólica N15. Que se dane!... A verdade é que a N15 ainda existe e nela só circulo nuns míseros quilómetros quando me apetece abastecer de água fresca do Marão. Contudo, como diz um qualquer poeta (que até posso ser eu - presunçoso, de novo...), o tempo passa e os momentos ficam. E são momentos da minha infância que marcam o compasso das minhas recordações da velhinha N15, sejam eles a bordo da (também) velhinha Peugeot ou das "Cabanelas" com bancos castanhos desconfortáveis, serpenteando Marão abaixo. Mais não seja, percebi o conceito de eternidade. Era esse o tempo que tardava o aparecimento do mar de Leça. Não sem, inúmeras vezes, sentir que as entranhas se vingavam, tentando fugir da curva e contracurva pelas goelas... Depois, apareceu o IP4...

Sem comentários: