"I confidently predict the collapse of capitalism and the beginning of history. Something will go wrong in the machinery that converts money into money, the banking system will collapse totally, and we will be left having to barter to stay alive."
Margaret Drabble (Escritora Britânica)
Guardian (London, Jan. 2, 1993)
Previsões para o ano de 1993
Para ser honesto, desconhecia a existência da autora desta premonição com 16 anos. Para complementar a minha confissão, nunca me atrevi, sequer, a ler qualquer livro da sua vasta obra. Algures, numa das suas novelas poderá estar a revelação sobre o remédio para esta afamada crise, colheita de 2008... Ou colheita de anos anteriores... Nesses mesmos onde se deu o colapso de ícones do sistema financeiro português, ainda que o mesmo tenha tido a sua génese nas aquisições e contra-aquisições, OPA's e afins, de míticas instituições que a todos (ou à grande maioria) serviram de fiéis depositárias das suas economias. Quem não se lembra do Banco Pinto de Magalhães? Ou do Banco da Agricultura? E dos Borges & Irmão, Fonsecas & Burnay, Totta & Açores ou Pinto & Sotto Mayor? E de um Nacional Ultramarino, Português do Atlântico ou Crédito Predial Português? Podiam funcionar na base de um certo arcaísmo bancário mas, mal ou bem, funcionavam. Valha-nos (?) a Caixa Geral de Depósitos, não só como digno representante dos "dinossauros", mas também como garantia (alguma...) que as espécies de "mamíferos" do género BPN não nos "mamam" as economias todas... Talvez tenha sido este tipo de parasitismo que sugou as entranhas a estandartes como a CUF ou, mais recentemente, a SOREFAME... Da primeira, lembro-me vagamente dos adubos... Da segunda, lembro-me das carruagens que me serviram de pernoita em muitas das minhas longas viagens... Vem aí "Sorefamonostalgia"... "Mai logo"...
Bem Vindo às Cousas
Puri, se tchigou às COUSAS, beio pur'um magosto ou um bilhó, pur'um azedo ou um butelo, ou pur um cibinho d'izco d'adobo. Se calha, tamém hai puri irbanços, tchítcharos, repolgas, um carólo e ua pinga. As COUSAS num le dão c'o colheroto nim c'ua cajata nim cu'as'tanazes. Num alomba ua lostra nim um biqueiro nas gâmbias. Sêmos um tantinho 'stoubados, dàs bezes 'spritados, tchotchos e lapouços. S'aqui bem num fica sim nos arraiolos ou o meringalho. Nim apanha almorródias nim galiqueira. « - Anda'di, Amigo! Trai ua nabalha, assenta-te no motcho e incerta ó pão. Falemus e bubemus um copo até canearmos e nus pintcharmus pró lado! Nas COUSAS num se fica cum larota, nim sede nim couratcho d'ideias» SEJA BEM-VINDO AO MUNDO DAS COUSAS. COUSAS MACEDENSES E TRASMONTANAS, RECORDAÇÕES, UM PEDAÇO DE UM REINO MARAVILHOSO E UMA AMÁLGAMA DE IDEIAS. CONTAMOS COM AS SUAS :
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