Bem Vindo às Cousas

Puri, se tchigou às COUSAS, beio pur'um magosto ou um bilhó, pur'um azedo ou um butelo, ou pur um cibinho d'izco d'adobo. Se calha, tamém hai puri irbanços, tchítcharos, repolgas, um carólo e ua pinga. As COUSAS num le dão c'o colheroto nim c'ua cajata nim cu'as'tanazes. Num alomba ua lostra nim um biqueiro nas gâmbias. Sêmos um tantinho 'stoubados, dàs bezes 'spritados, tchotchos e lapouços. S'aqui bem num fica sim nos arraiolos ou o meringalho. Nim apanha almorródias nim galiqueira. « - Anda'di, Amigo! Trai ua nabalha, assenta-te no motcho e incerta ó pão. Falemus e bubemus um copo até canearmos e nus pintcharmus pró lado! Nas COUSAS num se fica cum larota, nim sede nim couratcho d'ideias» SEJA BEM-VINDO AO MUNDO DAS COUSAS. COUSAS MACEDENSES E TRASMONTANAS, RECORDAÇÕES, UM PEDAÇO DE UM REINO MARAVILHOSO E UMA AMÁLGAMA DE IDEIAS. CONTAMOS COM AS SUAS :







quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Roubos, arte e tradição

Há coisas caricatas neste país onde cada vez mais me convenço que vale a pena a "ladroagem". A começar pelas altas esferas. Seguindo pelo exemplar comportamento que demonstram ao país, a coberto de processos obscuros que acabam sempre por ilibar as ditas esferas, continuando a rolar as mesmas sem que rolem cabeças (rolam escutas, e já é um pau...). A arraia-miúda vai-lhes seguindo as pegadas. Como faço parte desse complexo mundo cinzento, começo a equacionar seriamente a minha postura de cidadão. Vem isto a propósito de uma declaração proferida pelo proprietário de uma agência de seguros macedense, na sequência da terceira visita dos amigos do alheio. No que a mim diz respeito, não é de pasmar: «Não vou apresentar queixa porque fi-lo da última vez mas nunca se chega a conclusão nenhuma. É uma carga de trabalhos.»... Sem mais comentários... Por referir comentários, já sentia saudades das verrinas. Para desilusão minha, as mesmas foram substituídas pelas suspeitas em forma de "dúvida pública". A crer na notícia que dá origem à "dúvida", o executivo camarário procedeu a uma alteração no Orçamento, retirando às freguesias de Talhas e Macedo de Cavaleiros, respectivamente, 82 e 53 mil euros. Considerando que estas freguesias deram, nas últimas Autárquicas, a vitória ao partido "oposicionista", não deixa de constituir um daqueles aromas que despertam a sensação de cheiro a esturro. Contudo, e porque prefiro, indubitavelmente, os juízos de facto aos equivalentes de valor, gostaria, numa próxima oportunidade, de saber o que aconteceu relativamente às freguesias de Talhinhas, Vilarinho de Agrochão, Lamalonga e Ala. Só por "causa das cócegas"... Por outro lado, como já estou habituado ao facciosismo de quem, a coberto de um periódico flaviense, trata de "cascar" na própria terra (e sempre no mesmo sentido), deixo sempre uma margem de manobra alargada para conclusões precipitadas. Especialmente porque, caso eu fosse o "ministro das aldeias" (tal qual é apelidado o vereador em causa pelo jornal em causa) e tivesse "levado nas trombas" em plena campanha eleitoral, enquanto decorria uma festa lá para os lados do "umbigo do mundo", não duvido sobre qual seria a minha posição em relação à aldeia de onde foi originário o "aquecimento do costado". Ou será que o senhor jornalista dá benesses a quem lhe "acerta o passo"? Adiante, porque da dita aldeia que, pelos vistos foi mesmo prejudicada, sai gente que leva o nome de Macedo ao mundo. Falo de Pedro Pires e da forma como se perdeu um físico para se ganhar um bailarino. Em boa hora há pessoas que possuem a capacidade de perceber que não estão talhados para uma determinada actividade e, contra ventos e marés, aplicam as suas potencialidades em áreas diametralmente opostas. E, depois de tudo isto, o que me apetece mesmo é um café com umas torradinhas (de trigo, porque o centeio já se foi), antes de me entregar ao mundo de Morfeu. A ideia do café levou-me à recordação de umas imagens que vi recentemente no segundo da listagem das "Outras Cousas de Villar de Masaedo". E tenho pena não poder saborear um café daqui saído...

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