

A semana não foi fértil em notícias. Se exceptuarmos que o MATA (Movimento Anti Tradições Académicas) diz que continua a existir impunidade relativamente às praxes (a propósito da absolvição do Piaget num processo movido por uma ex-aluna)... Parece-me sugestivo o nome do dito movimento: MATA (???)... Mas não estou aqui para comentar esta forma de um verbo que, por sinal, não me agrada. Estou, antes, porque, é esse mesmo verbo, dando ouvidos aos comentários de fim-de-semana, que estão a aplicar a um dos ícones da minha cidade: a Estalagem do Caçador. Nos longos anos que levo ausente da minha localidade de nascimento, sempre que refiro a minha origem, logo vêm à baila a "estalagem" e a "barragem". Não creio que tal se deva ao facto da coincidência da rima... Deve-se, antes, a serem dois locais que constituem uma forma única de viver. Plagiando o guia "Hotéis Rurais com Encanto", "aqueles que procurarem alguma coisa diferente encontrarão aqui um refúgio de paz e tranquilidade no meio de uma terra agreste e selvagem, que parece ter sido abandonada por Deus e pelos olhos dos homens." Palavras para quê?

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