Bem Vindo às Cousas

Puri, se tchigou às COUSAS, beio pur'um magosto ou um bilhó, pur'um azedo ou um butelo, ou pur um cibinho d'izco d'adobo. Se calha, tamém hai puri irbanços, tchítcharos, repolgas, um carólo e ua pinga. As COUSAS num le dão c'o colheroto nim c'ua cajata nim cu'as'tanazes. Num alomba ua lostra nim um biqueiro nas gâmbias. Sêmos um tantinho 'stoubados, dàs bezes 'spritados, tchotchos e lapouços. S'aqui bem num fica sim nos arraiolos ou o meringalho. Nim apanha almorródias nim galiqueira. « - Anda'di, Amigo! Trai ua nabalha, assenta-te no motcho e incerta ó pão. Falemus e bubemus um copo até canearmos e nus pintcharmus pró lado! Nas COUSAS num se fica cum larota, nim sede nim couratcho d'ideias» SEJA BEM-VINDO AO MUNDO DAS COUSAS. COUSAS MACEDENSES E TRASMONTANAS, RECORDAÇÕES, UM PEDAÇO DE UM REINO MARAVILHOSO E UMA AMÁLGAMA DE IDEIAS. CONTAMOS COM AS SUAS :







quinta-feira, 10 de setembro de 2020

"A Chanceler da Coltura"... Há sempre um tempo de regressar...




...nas intermitências do tempo, de algozes tantos da essência, como se o tempo, esse mágico instrumento capaz de atrocidades tantas, fosse devorado por uma máquina do olvido. Porém, nas inconsistências dos olvidos, ouvidos há que recordam... Mais não seja, as atoardas proferidas contra a terra adoptiva, num destemido discurso aos alunos no qual, em jeito de pregão à beira Tejo, era verbalmente vomitado que a melhor coisa que Macedo tinha era a placa de saída. Depois, como prémio para tão arrojada infâmia, entregam-nos a Educação da tal terra contra a qual vociferávamos, saindo-nos o joker da Cultura. E, na incongruência do braço esquerdo que conduz a estrelas no meio do MEU jardim, ou na inclemência dos 20.000 euros (sim, "binte mil ouros, dos de berdade") que as ditas letras estreladas nos custaram, impeditivos de dotações orçamentais para a Cultura, ainda temos o privilégio de nos apercebermos que o Município, o MEU Município, está refém da intocável vontade das influências emanadas pelos auto-despedidos. Um espécie de remake de "Godfather", sem Marlon Brando, sem mão branda, a lembrar os antípodas do apregoado... 
A MINHA terra é a MINHA terra. Longe, na distância de um ponto do coração, na proximidade das memórias do velhinho hospital onde fui parido. Sim, não fui parido nas pedras do Tejo, não desfazendo da magnífica linha que encantos tantos me trouxe na capital. Contudo, não há como a ribeira de Nogueirinha, tempos outros de ir lavar as tripas para o fumeiro, haverá "garruços", "samarras" e "miotes de lã" para os lados das tágides?
E, se não é a dotação orçamental, é o conteúdo, e se conteúdo não é, a Cultura queria "botar-me" uma bancada de examinação, comissão cientifica lhe chamou a douta, como se o padre precisasse que lhe ensinem o Pai Nosso. Recusei, obviamente, na tão propalada arrogância de quem tem a humildade de não ter a pretensão de ver uma comissão científica humilhada por quem foi parido nas pedras. E as Juntas de Freguesia, talvez a douta as considere menores, de responsáveis nas pedras paridos também, do Tejo não beberam, preferindo o Azibo, o Sabor, o Tuela ou o Macedo... Já "beremos" as cenas dos próximos episódios, nos quais ao "sim, senhôre, conte conósco", se segue um "aparecesse-me que dezta bêze num bai ter sorte"...   
Deveria ser uma carta aberta. Mas não deixa de o ser. De interrogações muitas, no resumo do possível, porque se deixam, senhores que afirmam apoiar a história do VOSSO concelho, manietar pelo raptor? Porque deixam o tentáculo, aquele que publicamente disse que "para aquele gajo, nem um euro da Câmara!", continuar a destilar ódios, usufruindo da presença da nomeada? Porque não percebem que já estão em minoria, sendo já públicas as dissensões provocadas pelo polvo? Na minha humilde opinião de "não licenciado em História, nem na magnífica Língua de Shakespeare", que "mai fai" ser um falso trio contra uma quadra com um falso, ou duplicar as vontades ao abrigo do "daqui por um ano há mais"? "Pur u menos, rafodim-se os anéis, mas ficum nos dedos, c'um caralhitchas!". E, aceitem as minhas sinceras desculpas por não traduzir a essência para Inglês... Não pretendo arriscar-me a mais uma proposta de examinação, arriscando-me, em simultâneo, a confundir Inglês com Mirandês, ou, "puri, a botar zcrita im cirílico, ou lá o que caralhitchas tchamam asquéis tchabazcos qu'screbim nos nomes cum muntos ob's", ou quiçá, a soltar um "ma racontrafoda o caralho" aos que são contra a xenofobia e "ó depeis" ostracizam, em ingénua doutorice, num processo de ignóbil autofagia, os autóctones. De tanto auto, ainda digo que ninguém consegue fazer a minha caricatura por ser detentor de traços demasiadamente perfeitos... "Rais'partam" as teorias comportamentais que não conseguem abafar os descendentes de Narciso... E "prontos, são nos fígados que se rebolbim d'ás bezes"... "Or sim"?
Ah!... Já "amanharam ua forma de dezfitchare os Museus do Ti Bino e do Ti Martim"?... Ou estão a pensar numa comissão científica constituída por Senna Martinez, Sanches Baêna, Carlos Mendes, Elsa Luís, Saul Gomes, Ferreira do Amaral, Pedro Barbosa, e outros nomes de "somenos" importância? Bem me parecia que não... "Bá, num le dou as bizcas todas, nim nos ases. Juguemos ó tchincalhão, puri? Bem m'ou finto! Só tânho um tantinho d'zcola a jogar'ó Quingue (é assim que se 'screbe, s'nhora prussora?)"...

    

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