Instala-se a dúvida... Procuro, desenfreadamente, esquivar-me a esta quase indomável apetência para transfigurar os pensamentos, dando-lhes vida através de um monocórdico teclado. Contudo, o bombardeamento foi despoletado logo ao despertar, marcado a discursos de altas individualidades, com assistência de outras não tão altas, mas de semelhante dimensão, mantendo-se as incógnitas e baixas individualidades remetidas a uma reclusão para lá do perímetro de segurança... Como convém... Ao longo do dia, o troar persistiu através dos três canais informativos, numa panóplia de monotonia comemorativa... Decido remeter-me à leitura, enquanto o leitor de CDs debita uma qualquer selecção musical. Para temperar melhor a chuva que se abate sobre o arvoredo, dou vida àquela coisa que nos faculta uma ligação ao mundo exterior, auscultando através da virtualidade aquilo a que o tempo cinzento não convida. Para colmatar esta embriaguez de pouco mais que nada, vou partilhando saudades do Azibo, de Macedo, das gentes, do xisto. Partilhando, de igual forma, umas amostras daquilo que me vai adoçando os melómanos tímpanos. Sucedem-se as tentativas de me alhear deste estado de hipnose comemorativa a necessitar de uma catarse. Bem Vindo às Cousas
Puri, se tchigou às COUSAS, beio pur'um magosto ou um bilhó, pur'um azedo ou um butelo, ou pur um cibinho d'izco d'adobo. Se calha, tamém hai puri irbanços, tchítcharos, repolgas, um carólo e ua pinga. As COUSAS num le dão c'o colheroto nim c'ua cajata nim cu'as'tanazes. Num alomba ua lostra nim um biqueiro nas gâmbias. Sêmos um tantinho 'stoubados, dàs bezes 'spritados, tchotchos e lapouços. S'aqui bem num fica sim nos arraiolos ou o meringalho. Nim apanha almorródias nim galiqueira. « - Anda'di, Amigo! Trai ua nabalha, assenta-te no motcho e incerta ó pão. Falemus e bubemus um copo até canearmos e nus pintcharmus pró lado! Nas COUSAS num se fica cum larota, nim sede nim couratcho d'ideias» SEJA BEM-VINDO AO MUNDO DAS COUSAS. COUSAS MACEDENSES E TRASMONTANAS, RECORDAÇÕES, UM PEDAÇO DE UM REINO MARAVILHOSO E UMA AMÁLGAMA DE IDEIAS. CONTAMOS COM AS SUAS :
terça-feira, 5 de outubro de 2010
O calvário da rês pública
Instala-se a dúvida... Procuro, desenfreadamente, esquivar-me a esta quase indomável apetência para transfigurar os pensamentos, dando-lhes vida através de um monocórdico teclado. Contudo, o bombardeamento foi despoletado logo ao despertar, marcado a discursos de altas individualidades, com assistência de outras não tão altas, mas de semelhante dimensão, mantendo-se as incógnitas e baixas individualidades remetidas a uma reclusão para lá do perímetro de segurança... Como convém... Ao longo do dia, o troar persistiu através dos três canais informativos, numa panóplia de monotonia comemorativa... Decido remeter-me à leitura, enquanto o leitor de CDs debita uma qualquer selecção musical. Para temperar melhor a chuva que se abate sobre o arvoredo, dou vida àquela coisa que nos faculta uma ligação ao mundo exterior, auscultando através da virtualidade aquilo a que o tempo cinzento não convida. Para colmatar esta embriaguez de pouco mais que nada, vou partilhando saudades do Azibo, de Macedo, das gentes, do xisto. Partilhando, de igual forma, umas amostras daquilo que me vai adoçando os melómanos tímpanos. Sucedem-se as tentativas de me alhear deste estado de hipnose comemorativa a necessitar de uma catarse.
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1 comentário:
Rui, partilho do desconsolo... (e o texto está, como sempre, deliciosamente escrito... )
Um abraço
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