Bem Vindo às Cousas
Puri, se tchigou às COUSAS, beio pur'um magosto ou um bilhó, pur'um azedo ou um butelo, ou pur um cibinho d'izco d'adobo. Se calha, tamém hai puri irbanços, tchítcharos, repolgas, um carólo e ua pinga. As COUSAS num le dão c'o colheroto nim c'ua cajata nim cu'as'tanazes. Num alomba ua lostra nim um biqueiro nas gâmbias. Sêmos um tantinho 'stoubados, dàs bezes 'spritados, tchotchos e lapouços. S'aqui bem num fica sim nos arraiolos ou o meringalho. Nim apanha almorródias nim galiqueira. « - Anda'di, Amigo! Trai ua nabalha, assenta-te no motcho e incerta ó pão. Falemus e bubemus um copo até canearmos e nus pintcharmus pró lado! Nas COUSAS num se fica cum larota, nim sede nim couratcho d'ideias» SEJA BEM-VINDO AO MUNDO DAS COUSAS. COUSAS MACEDENSES E TRASMONTANAS, RECORDAÇÕES, UM PEDAÇO DE UM REINO MARAVILHOSO E UMA AMÁLGAMA DE IDEIAS. CONTAMOS COM AS SUAS :
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Penhascos brancos
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Martinhadas e Castanhadas
"Ou cousa que se l'apareça"! Havia algo de místico, sobrenatural até. Seria um dia como qualquer outro dia, não ditasse o calendário situar-se na vizinhança de meados de Novembro, algures onde apregoava a tradição haver uma sinopse do estio, dizem-na Verão de um cavaleiro romano que virou bispo por ter corrompido a profecia de vigésimo primeiro século: uma tal de centúria em que são os pobres que desafiam a gravidade, não a do Isaac, que essa é coisa de maçãs, assim a dizem, mas a outra, a da situação! Assim de mansinho, para não ser rotulado de reaccionário, aquela que vem sendo madre de todas as cousas, cousas essas que incluem, a título meramente exemplificativo, nada de transcendente, juros da dívida pública no limiar da entrada em cena de Santo FMI (para os mais desatentos, o dito Santo é o padroeiro da Fome Mascarada Iminente, santidade meio a jeito de deturpação do globalmente parodiado por infiltrados agentes mediáticos). Ou a maléfica forma de impor ao mendigo que ceda metade da sua capa ao eminente cavaleiro... Apenas um prolongar da ausência de tréguas na milenar luta entre Sua Eminência e Nossa Iminência...
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Associação Potrica - Lapadas, biqueiros e lostras no iletrismo

O maior mal não é o analfabetismo, é o iletrismo das classes dirigentes (Ricardo Jorge)
Para os mais desprevenidos... Há, reconhecidamente, um dialecto de "Tráze duje Monteje", com as suas especificidades regionais, sublinhe-se. Para os que, humildemente, o desconhecem, talvez tivesse sido mais eficaz ter no título "Pedradas, pontapés e estalos" (e para os que, com sobranceria o renegam, fica, simplesmente, "ua lapada, um biqueiro e ua lostra" para a renegação). Já para os afoitos dos neologismos, talvez a substituição do "iletrismo" por "iliteracia" se revelasse mais conveniente. Contudo, não pretendendo ser mais papista que o Papa, procuro - nem sempre conseguindo, é verdade - elevar a desbaratada Língua Portuguesa a um delicioso purismo, temperando a ousadia com um "cibo" de orgulho nas raízes. Conquanto, nos tempos que correm, lhe veja a pureza desvirginada por "atos de corrução" paridos por quem, numa "ação" de desvirtuar o ditado, aceitou que fosse ensinado o Pai-Nosso ao padre. Andarão o Luís, o Fernando, a Florbela, o Ary e outros mais "práguêjando ná séputura", a aviltar semelhante homicídio?
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Sobrevivências com rejuvenescimento do espírito
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