Bem Vindo às Cousas
Puri, se tchigou às COUSAS, beio pur'um magosto ou um bilhó, pur'um azedo ou um butelo, ou pur um cibinho d'izco d'adobo. Se calha, tamém hai puri irbanços, tchítcharos, repolgas, um carólo e ua pinga. As COUSAS num le dão c'o colheroto nim c'ua cajata nim cu'as'tanazes. Num alomba ua lostra nim um biqueiro nas gâmbias. Sêmos um tantinho 'stoubados, dàs bezes 'spritados, tchotchos e lapouços. S'aqui bem num fica sim nos arraiolos ou o meringalho. Nim apanha almorródias nim galiqueira. « - Anda'di, Amigo! Trai ua nabalha, assenta-te no motcho e incerta ó pão. Falemus e bubemus um copo até canearmos e nus pintcharmus pró lado! Nas COUSAS num se fica cum larota, nim sede nim couratcho d'ideias» SEJA BEM-VINDO AO MUNDO DAS COUSAS. COUSAS MACEDENSES E TRASMONTANAS, RECORDAÇÕES, UM PEDAÇO DE UM REINO MARAVILHOSO E UMA AMÁLGAMA DE IDEIAS. CONTAMOS COM AS SUAS :
domingo, 12 de outubro de 2008
Cousas da saúde e derivados
Já lá vão uns anos desde que alguém me transmitiu a ideia de que o hospital macedense era um projecto megalómano que, com o decurso dos anos, se transformaria num "elefante branco". Na altura, protestei de forma veemente, apelidando esse alguém (que por acaso faz parte do meu restrito círculo de amizades) de "profeta da desgraça". E não é que o (então) rapaz já tinha uma enorme capacidade de visionário? Por muito que me custe deglutir sapos, retiro o chapéu a quem teve o engenho mental de adivinhar o que o futuro reservava. E aqui este "jovem" (que também já foi rapaz), na sua "santa ingenuidade", assente na crença de que Macedo poderia ombrear com as vizinhas Mirandela e Bragança, foi "vendendo o peixe" de que a sua vila (agora cidade) possuía uma infraestrutura hospitalar capaz de oferecer benefícios para todos os macedenses. E, dada a sua centralidade no distrito, capaz de absorver as necessidades dos concelhos limítrofes. A realidade do presente é, no entanto, aziaga. Com o advento do Centro Hospitalar do Nordeste, parece inegável que a Unidade Hospitalar de Macedo se transformou numa espécie de "patinho feio". Ou são as cirurgias de ortopedia que são transferidas para outras unidades, ou é o laboratório de análises clínicas que perde a sua validade, ou as urgências que passam a funcionar noutro quadro. Ou seja lá o que for... Que não é, seguramente, compensado pela alternativa que poderá representar o hospital macedense como centro de esterilização. Honestamente, seria mais lógico esterilizar as mentes dos seres pensantes que estão a roubar (ou a deixar roubar) a enorme mais-valia que representava o agora cada vez mais "elefante branco". Ainda querem os senhores deputados por Bragança incentivar a vinda de médicos para o Nordeste Transmontano? Mas os senhores, por acaso, já ouviram a opinião dos médicos? Estarão mesmo convencidos de que, com as condições que (não) criam, haverá alguém em seu perfeito juízo a querer enterrar a sua vida num espaço cada vez mais ermo? Depois admirem-se por sermos um dos distritos com maior incidência de AVC's... Valha-nos a crise financeira para nos irmos esquecendo da crise na saúde... E já nem a Selecção consegue animar a malta...
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