É facto consumado. Vai haver golfe em Macedo. Neste momento, dada a resignação, resta aguardar que os depauperados bolsos que vão pagar a infraestrutura, ainda que seja à custa dos 109 milhões de euros de lucro da Galp no 1º trimestre, sejam ressarcidos num futuro próximo com o retorno, para o concelho, do investimento anunciado de 3 milhões de euros. Parece, porém, que o arranque da obra está atrasado. Como de incumprimentos vive este país, somos o país dos atrasos. Ou, nalguns casos, dos atrasados... Talvez...
O Sr. Secretário de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias, afiança que o problema do atraso reside na integração de alguns buracos na paisagem do Azibo. Sugiro que aproveite os buracos orçamentais da maioria das famílias portuguesas. Reduzirá, seguramente, em 18 o número de inscritos nos Centros de (des)Emprego...
Ao dar uma vista de olhos ao JN, deparo-me com a notícia que me arrasou o orgulho macedense no último mês: o encerramento da Estalagem. Por isso, não resisto a trazer aqui, de novo, o tema. Deixo um apelo às entidades com responsabilidades neste país e, em particular, aos Srs. Presidentes da Câmara de Macedo e da Região de Turismo do Nordeste Transmontano: não deixem fechar as portas à única unidade hoteleira de 5 estrelas do distrito ou, como no título do JN, a estalagem de presidentes e artistas. Por último, e porque a semana não foi profícua em notícias, satisfaz-me a evolução das infrestruturas concelhias a nível do ensino. O projecto de construção de um pólo escolar para albergar os alunos do 1º ciclo, proporcionando-lhes condições que as actuais escolas não têm, é um passo para o futuro. No entanto, fico a aguardar que não apaguem a pouca história de Macedo e preservem, de algum modo, as escolas do "Toural", do "Trinta" e da "Praça". Esta última já foi objecto de um trabalho interessantíssimo. Pode ser aproveitado o exemplo para o restante par.
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