
Bem Vindo às Cousas
terça-feira, 27 de maio de 2008
(Mais)Semana - (Mais)Cousas do que já sabemos

sexta-feira, 23 de maio de 2008
Inenarráveis Cousas do Azibo
Não encontro palavras que caracterizem estas imagens. Trata-se de um mundo único...
quinta-feira, 22 de maio de 2008
A Semana - Cousas de Escárnio e Maldizer
É facto consumado. Vai haver golfe em Macedo. Neste momento, dada a resignação, resta aguardar que os depauperados bolsos que vão pagar a infraestrutura, ainda que seja à custa dos 109 milhões de euros de lucro da Galp no 1º trimestre, sejam ressarcidos num futuro próximo com o retorno, para o concelho, do investimento anunciado de 3 milhões de euros. Parece, porém, que o arranque da obra está atrasado. Como de incumprimentos vive este país, somos o país dos atrasos. Ou, nalguns casos, dos atrasados... Talvez...
O Sr. Secretário de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias, afiança que o problema do atraso reside na integração de alguns buracos na paisagem do Azibo. Sugiro que aproveite os buracos orçamentais da maioria das famílias portuguesas. Reduzirá, seguramente, em 18 o número de inscritos nos Centros de (des)Emprego...
Ao dar uma vista de olhos ao JN, deparo-me com a notícia que me arrasou o orgulho macedense no último mês: o encerramento da Estalagem. Por isso, não resisto a trazer aqui, de novo, o tema. Deixo um apelo às entidades com responsabilidades neste país e, em particular, aos Srs. Presidentes da Câmara de Macedo e da Região de Turismo do Nordeste Transmontano: não deixem fechar as portas à única unidade hoteleira de 5 estrelas do distrito ou, como no título do JN, a estalagem de presidentes e artistas. Por último, e porque a semana não foi profícua em notícias, satisfaz-me a evolução das infrestruturas concelhias a nível do ensino. O projecto de construção de um pólo escolar para albergar os alunos do 1º ciclo, proporcionando-lhes condições que as actuais escolas não têm, é um passo para o futuro. No entanto, fico a aguardar que não apaguem a pouca história de Macedo e preservem, de algum modo, as escolas do "Toural", do "Trinta" e da "Praça". Esta última já foi objecto de um trabalho interessantíssimo. Pode ser aproveitado o exemplo para o restante par.

domingo, 18 de maio de 2008
Cousas da Serra de Bornes
Observar ao longe o gigante adormecido e não refrear a vontade indómita de lhe penetrar nas entranhas... Não resistir ao apelo do verde que o cobre e de me embrenhar pelos caminhos florestais que lhe rasgam o dorso...
Acompanho o desenho do IP2 sentindo ao mesmo tempo que o gigante cresce no horizonte. Faço o desvio para a estrada que leva a Alfândega e subo, serpenteando por entre veredas e montes, olhando, atrevidamente, para os precipícios que se abrem do lado direito. Estaciono e vagueio ao sabor do anormal vento fresco de Maio, redescobrindo uma paisagem que me é familiar desde criança. Continuo a subida, detendo-me, aqui a ali, sempre que um quadro diferente se pinta aos meus olhos. Decido invadir o estradão de terra que conduz às "antenas". A cada metro da íngreme subida, vencida de forma lenta, que a viatura não é para estas andanças, há pormenores distintos que obrigam a mais um "disparo" da câmara. Desde o local onde se encontram as antenas da RTP, observo um mundo onde não consigo descortinar se lhe assiste um fim, tal a abrangência do horizonte. Acendo um cigarro, mas logo desisto quando me surpreendo com a pureza do ar que posso respirar sem monóxido de carbono. Circulo, vagarosamente, por entre as torres que destoam no ambiente, parecendo que cheguei a um qualquer mundo alienígena. Sou despertado do meu torpor pela interrupção que provoquei num qualquer ritual entre um par de perdizes. Com o vento anormalmente cortante a pentear desmesuradamente a vegetação (e o meu desprotegido par de orelhas), decidi regressar ao conforto do bafo quente de uma lareira que, a esta altura, já deveria estar a aguardar pelos primeiros dias frescos de Outono para o concerto único que gera o crepitar da lenha que lhe dá vida. Ouvi de novo o concerto em época que deveria ser quase estival, olhando ao longe, o gigante protector que espero voltar a visitar proximamente... Até lá...
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Afinal, Macedo... Bem... É Macedo... Lindo!!!
Mais uma preciosidade "perdida" na imensidão do YouTube...
A Semana - Cousas de Escárnio e Maldizer

Ironias à parte, parece mesmo que o progresso está de armas e bagagens a mover-se para a região transmontana. Já tinha sido aqui aflorada a "plantação" do parque eólico da Serra da Nogueira, bem como a abertura do concurso para a auto-estrada Amarante-Bragança. A novidade desta semana reside no projecto para a chegada da Banda Larga aos municípios integrantes da Terra Quente (o concelho de Macedo é um género de hermafrodita regional - é meio Terra Quente, meio Terra Fria). Avaliando as coisas pela vertente positiva, estamos prestes, ainda que em projecto, a deixar de ser uma cidade de província. Vejamos: já temos ensino superior (cada vez menos, é verdade), temos rali, parapente, temos barragem. Estamos quase a ter energia eólica, auto-estrada, banda larga... Até já temos assaltos (ainda que isolados)...
Mas, segundo os dados divulgados pela AIICOPN, a Câmara de Macedo inclui-se entre o restrito grupo daquelas que saldam as suas dívidas de obras públicas num prazo que decorre entre os 3 e os 6 meses. Como o Porto consta desse, como disse, restrito grupo, mais um sinal de que nos aproximamos a passos largos de constituir uma cidade cosmopolita... Ou estamos ricos... Ou, deixando o maldizer um pouco de lado, até podemos ter uma Câmara que gere bem as suas contas. À custa de quê ou de quem, já seriam contas de outro rosário... (Tinha que vir a alfinetada...).
Pior que uma alfinetada é ter tido conhecimento (uma vez mais, pelo Semanário Transmontano e, ainda uma vez mais, pela pena de João Branco) dos verdadeiros motivos que retiraram água da "Maria da Fonte". Não é que os habitantes da Cortinha do Moinho e do Prado de Cavaleiros, qual regresso a tempos medievais, despejavam os seus bacios transformados em modernas sanitas para o curso do ribeiro que atravessa a cidade? Vieram os desarranjos intestinais para quem teve a ousadia de saciar-se na Maria da Fonte ou na Fonte do Cipreste... E cortou-se o abastecimento de água às ditas. Pudera!... Mais a sul, concretamente nas "aberrações" que se construíram ao fundo do Jardim, quiseram imitar os conterrâneos de norte e, vai de criar "afluentes" para o dito ribeiro. Para uma cidade galardoada com o ECOXXI...
O "Expresso" faz menção a Macedo! Por motivos pouco ou nada agradáveis: somos um concelho doente. O risco relativo de internamento dos residentes do concelho supera 40 a 57% a média nacional! Traduzido em números, situamo-nos na fasquia da taxa de internamentos anuais de 12.212,4 a 13.766,4 por cem mil habitantes. E não vale a pena mudar para a capital de distrito, porque está incluída no mesmo pelotão. Contudo, mudemo-nos para Vinhais, que se inclui no restrito grupo de 5 concelhos que possuem a taxa mais baixa da país, onde o valor médio se situa nos 8.750,8 por cem mil habitantes.
O que precisamos, mesmo, é fazer do quotidiano, não uma espécie de magazine, mas um pouco do nome do grupo teatral que fez uma recente aparição em Macedo: os ALCÓMICOS ANÓNIMOS... Nota 20!
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Mas se afogarem mesmo...
...fica a recordação para a posteridade de uma viagem única, fantástica, indescritível. De arrepiar os sentidos...
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Mais Cousas Preciosas do YouTube
Desconheço a localização das filmagens mas bem haja quem as colocou em circulação. Já não me recordava da "cantiga triste" de um carro de bois a chiar. Regressos à infância...
terça-feira, 6 de maio de 2008
A Semana - Cousas de Escárnio e Maldizer

Só para contrariar o maldizer, comecemos por dizer bem. O jornal Barlavento do "longínquo" Algarve faz menção à manutenção da bandeira azul na praia fluvial do Azibo. Indo mais longe, refere que "é a primeira vez no Programa Bandeira Azul que uma zona balnear fluvial é galardoada cinco vezes consecutivas". Cá bem no fundo, senti um eritrócito a estremecer de orgulho no meu sangue transmontano. Como no melhor pano cai a nódoa, a fazer fé nos valores apresentados no Semanário Transmontano, está previsto um investimento de 3 milhões (sim, 3 MILHÕES!) de euros no novo campo de golfe do Azibo. Estou perfeitamente de acordo com a implantação de uma infraestrutura para a prática de um desporto, ainda considerado de elites, no meu concelho. Mas, 3 MILHÕES de EUROS??? Não sou um apaixonado do golfe, apesar de já o ter praticado e de ter iniciado o meu contacto com o dito desporto (?) sendo caddie (um amigo convenceu-me - e era verdade - que se ganhavam uns trocos extra de fim-de-semana em pura diversão). Mas, mesmo não sendo um apaixonado, enquadro-me no grupo dos que concordam que qualquer investimento público é bem vindo para uma região com poucos atractivos comparativamente com o litoral, isto se exceptuarmos os de carácter natural. Porém, por valores deste calibre, haverá, seguramente outras prioridades. E, a crer nos números apresentados (e aí, confesso que sou um leigo), é possível a construção de "quinze bons campos de nove buracos", segundo o cronista Manuel Bandeirinha. Assim sendo, gastem lá os cerca de 350.000 € num campo de 9 buracos e apliquem os restantes 2.650.000 €, por exemplo, para comprar o excedente de produção de batata do Nordeste transmontano... Os agricultores agradecem e eu neles me incluo.
Por "falar" de investimentos... Parece que vem aí a "plantação" do parque eólico da Serra da Nogueira. Mesmo com as possíveis contestações ambientalistas (que serão, provavelmente abafadas pelo presidente da PENOG, Carlos Pimenta. Lembram-se dele?...), é um investimento bem vindo, em especial para um país que não é auto-suficiente em termos energéticos. E, afinal, sempre que passo no Alvão, as hélices até que não destoam muito na paisagem. No máximo, e dependendo da localização, apenas teremos que nos habituar a uns pirilampos maiores que o habitual a piscar a norte...
Para o fim fica o 25 de Abril. E as polémicas declarações da Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros na Rádio Onda Livre. Sinceramente, não percebo a celeuma: a revolução dos cravos não significou a liberdade de expressão? Mesmo que na Constituição esteja vedado o uso de símbolos de extrema-direita... As declarações de Sílvia Garcia são normais, baseadas no direito de auto-expressão e enquadradas num problema gravíssimo que afecta a nossa sociedade: a Educação (ou a falta dela...). Não ouvi, nem li, que a Sra. Vereadora tenha apelado à repressão nem à castração de liberdades individuais. Não ouvi, nem li, que tenha sugerido a ressuscitação da PIDE. Não ouvi, nem li, que tenha dito qualquer expressão com qualquer conotação a políticas fascistas. Li, sim, declarações que revelam uma grande maturidade com a percepção de que este país, em termos educativos, já não está de tanga: recuou até aos tempos em que o primeiro Australopitecus ganhou a bipedia e desceu das árvores. E não, não precisamos do Salazar. Precisamos de gente que não se aproveite politicamente de expressões que considera infelizes e que se preocupe com a infelicidade que é estarmos (todos) a contribuir para uma geração ainda mais "rasca" do que a antecessora e que mereceu esse "elogio" de um anterior governante...
Cousas de descompressão

Depois de garantida a manutenção, chegou a fase de descompressão. A derrota caseira com o Prado por 0-2 não desvirtua a anterior campanha imaculada nesta fase da manutenção. Preferiria que os objectivos fossem outros. De qualquer forma, fica aqui o registo de um "parabéns" a Rui Vilarinho e "sus muchachos".