Bem Vindo às Cousas
Puri, se tchigou às COUSAS, beio pur'um magosto ou um bilhó, pur'um azedo ou um butelo, ou pur um cibinho d'izco d'adobo. Se calha, tamém hai puri irbanços, tchítcharos, repolgas, um carólo e ua pinga. As COUSAS num le dão c'o colheroto nim c'ua cajata nim cu'as'tanazes. Num alomba ua lostra nim um biqueiro nas gâmbias. Sêmos um tantinho 'stoubados, dàs bezes 'spritados, tchotchos e lapouços. S'aqui bem num fica sim nos arraiolos ou o meringalho. Nim apanha almorródias nim galiqueira. « - Anda'di, Amigo! Trai ua nabalha, assenta-te no motcho e incerta ó pão. Falemus e bubemus um copo até canearmos e nus pintcharmus pró lado! Nas COUSAS num se fica cum larota, nim sede nim couratcho d'ideias» SEJA BEM-VINDO AO MUNDO DAS COUSAS. COUSAS MACEDENSES E TRASMONTANAS, RECORDAÇÕES, UM PEDAÇO DE UM REINO MARAVILHOSO E UMA AMÁLGAMA DE IDEIAS. CONTAMOS COM AS SUAS :
domingo, 28 de dezembro de 2008
Cousas do Natal Macedense III
"Quem trata da lareira?"... "É preciso descascar os rábanos! E as batatas!"... "Quem parte a couve?"... "Os potes já estão no lume?"... "Quem quer bacalhau assado?"... "Onde estão os miúdos?"... É fantástica a noite de Natal! Especialmente porque renasce a alegria e a confusão numa casa infelizmente habituada ao sossego durante grande parte do ano. Vivam os primos, as primas, os tios, as tias, os cunhados, as cunhadas, os sobrinhos, as sobrinhas, os afilhados, as afilhadas, a avó, o gato e o cão! Pena não ter estado o "angolano". Contingências... Natal sem família, sem prendas, sem doces, sem ceia, não é Natal! Se juntarmos a esta ementa a neve, então o Natal ainda é mais Natal! E não é que no dia 26, o Pai Natal resolveu presentear-nos com a visita do manto branco? Por entre o ensurdecedor ruído gerado pela celebração de mais um aniversário da minha afilhada e pela coincidência do nascimento do seu segundo sobrinho, ouvem-se uns gritos provenientes do exterior... Que fenómeno estaria a acontecer para tamanha gritaria? Seria chuva? Seria vento? Vento era, numa correria louca com farrapos brancos que pintavam a noite de uma alvura que me fez regredir aos tempos de criança... Criança me tornei, na companhia dos meus pirralhos e dos flocos que insistiam em fustigar os sorrisos que nos desenhavam as faces... Macedo tem os seus encantos... E Lamas também...
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