Caso existisse uma palavra que condensasse a ideia de "medo a Portugal", esse vocábulo passaria a fazer parte do meu dia-a-dia. Se quem tem medo de estar fechado, tem direito a sofrer de claustrofobia... Se quem receia aranhas, pode sofrer de aracnofobia... E assim por diante, porque não há-de existir um qualquer erudito a inventar uma qualquer "lusofobia" ou "calefobia", ou coisa parecida? Podia aproveitar-se um tal de acordo ortográfico, acrescido da anedota que representamos para os brasileiros e inundar o novo dicionário com neologismos designativos dos portugueses. No meu caso particular, bastar-me-ia a invenção vocabular de "tugafóbico". Podem os mais nacionalistas questionar-me, legitimamente, porque continuo por cá. Eu respondo: porque ainda não tive oportunidade para sair!!!
Vem tudo isto a propósito do "carril dourado". Ignorância minha, que só conhecia o congénere "apito". E ingenuidade, minha também, pensando que a chico-espertice tinha sido irradiada - na versão de alguns jornalistas que querem colocar os árbitros a "botar" luz - e erradicada, na minha humilde versão. Estava mesmo convencido, "combencidinho" - convenha-se - que as travessas e carris que faltavam nalguns troços da defunta linha do Tua, entre Mirandela e Bragança, teriam sido retirados pela REFER. Então não é que foi uma empresa de Ovar (de Ovar?) a cometer tal feito? Não compro mais pão-de-ló e amanteigados da dita terra! Ainda me sai a fava de alguma lasca de madeira ou de algum "cibo" enferrujado... Assim, como que passando por ignóbil, só "num me chaldra" a ´stória da dita REFER reclamar 480.000 Euros de prejuízo. Assim como que, mais "tusto menos tusto", "nubent'i seis mil contos"??? Então, se aquilo que roubaram valia tanto "pastel", porque não tomou a REFER a iniciativa de o retirar antecipadamente? Iam deixá-lo apodrecer até quando? Não é por nada, mas parece-me que começo a entender como os "chico-espertalhões" enriquecem à custa dos "chico-espertinhos"... Dá para perceber a minha "tugofobia"?
Bem Vindo às Cousas
Puri, se tchigou às COUSAS, beio pur'um magosto ou um bilhó, pur'um azedo ou um butelo, ou pur um cibinho d'izco d'adobo. Se calha, tamém hai puri irbanços, tchítcharos, repolgas, um carólo e ua pinga. As COUSAS num le dão c'o colheroto nim c'ua cajata nim cu'as'tanazes. Num alomba ua lostra nim um biqueiro nas gâmbias. Sêmos um tantinho 'stoubados, dàs bezes 'spritados, tchotchos e lapouços. S'aqui bem num fica sim nos arraiolos ou o meringalho. Nim apanha almorródias nim galiqueira. « - Anda'di, Amigo! Trai ua nabalha, assenta-te no motcho e incerta ó pão. Falemus e bubemus um copo até canearmos e nus pintcharmus pró lado! Nas COUSAS num se fica cum larota, nim sede nim couratcho d'ideias» SEJA BEM-VINDO AO MUNDO DAS COUSAS. COUSAS MACEDENSES E TRASMONTANAS, RECORDAÇÕES, UM PEDAÇO DE UM REINO MARAVILHOSO E UMA AMÁLGAMA DE IDEIAS. CONTAMOS COM AS SUAS :
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