segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Nostalgias
Acabei de receber, de novo, a recompensa da brisa oceânica. Não deixa de ser fantástico rever e sentir a minha terra adoptiva, o meu poiso e, porque não, uma parte do meu mundo. Mas trouxe Macedo nas entranhas. Todos os meus poros exalam aromas macedenses e, na minha mente, permanecem bem vivas as imagens e sensações que me deixaram com a indómita vontade de um dia regressar... Talvez... De vez...
Pela terra e pela gente... Pelas aldeias e pelos caminhos... Pelas raízes e pela família... Pela Sra. do Campo e pelo Azibo... Pelas hortas e olivais... Por Lamas e Nogueirinha... E por Macedo... Acima de tudo, por essa terra que me viu nascer, pela paixão que se renova a cada incursão e pelo aperto doloroso que toma conta de mim sempre que a abandono até um novo regresso...
Esse abandono deu-se há poucas horas e estou já tomado por saudades incomensuráveis dos mimos da mãe, do meu ancião canino, dos afilhados, dos compadres, dos tios, dos primos, dos amigos... E, mais logo, já não disponho de tempo para um pequeno-almoço a impróprias horas, acompanhado pela voz da "velhota" a perguntar-me se não quero um "cibinho" do seu café de panela. Nem para almoços tranquilos sem a tirania dos horários. Nem para vespertinos mergulhos no Azibo... "Bleargh!", vai recomeçar a faina...
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