Há semanas assim. Em que as notícias escasseiam e as que surgem não dão azo a grande maldizer. De qualquer forma, para não perder o treino, fiquei a saber que a Câmara de Macedo foi autorizada a pedir um empréstimo à banca, no valor de 1,7 milhões de Euros. Abriu-se uma excepção na lei das finanças locais. Veremos onde vai ser aplicado este montante. Certeza, certeza, é que não servirá para compensar os habitantes da isolada Argana que, por uns dias se viram recuar no tempo, ao terem que viver à luz de candeias. E de candeias às avessas andam os presidentes do INAG e da Câmara de Mirandela a propósito das compensações pedidas pelos autarcas do Vale do Tua pela construção da barragem de Foz-Tua (parece que vai mesmo avançar...). E como de avanços se constrói a história, a Associação Terras Quentes, em cooperação com a Câmara de Macedo, procedeu a um levantamento do património histórico do concelho. Reconforta ter noção de que, afinal, apesar de sermos um concelho jovem, não deixamos de possuir a particularidade de termos uma história única, muito para além de lendas de cavaleiros e mouras encantadas. No domínio das artes, parece que temos um macedense (de Talhas) a dar cartas em terras de Sua Majestade, na área do bailado. À semelhança de outras áreas, é preciso recorrer à emigração para sermos notados na pátria-mãe.
Pátria-mãe que anda um pouco cabisbaixa por termos uns "meninos" (também eles, na sua maioria, emigrantes) que se esqueceram que o futebol também se joga de cabeça (e com cabeça). Afinal, tratou-se, apenas, de mais uma desilusão. E por cá continuaremos no nosso fantástico país do fado... Triste...
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