
Mas o que fazem duas belíssimas "cousas" açoreanas numa página transmontano-macedense? Servem, tão só, de aperitivo para o que se lhes segue, na página 53 da última edição da revista "Sábado". Ver o "meu" Azibo referenciado como um dos passeios com as melhores paisagens deste Outono, deixa-me embevecido, e mais uma quantidade de sensações extasiantes que não consigo descrever por ter as minhas capacidades bloqueadas pelo arrepios de orgulho gerados por um simples página. O Azibo é um daqueles locais de onde emana uma magia indescritível e inenarrável. O Azibo não se descreve, sente-se, absorve-se, dá-se-lhe permissão para que nos invada os sentidos... Como se o mundo coubesse na palma da mão e não houvesse mão que abarcasse o mundo. Muito menos cabe esse mundo numa só página... Sem exageros de descrição... Ou com um que não posso deixar de referenciar. A Sala-Museu de Arqueologia é um peculiar mundo dentro da Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo. Possui uma configuração e uma abrangência únicas. Tem expostos objectos e artefactos com um interesse arqueológico-histórico apreciável. Mas daí a fazer remontar alguns ao Paleolítico, tal como vem descrito no final do artigo... "Adonde"? Bem vistas as coisas, é verdade que uma passagem pelo Azibo nos marca de tal forma os sentidos que somos autorizados a sonhar...
Sem comentários:
Enviar um comentário