
A imagem dos algodões sujos que vão passeando a baixa altitude, retirando, aqui e ali, um pouco do brilho ao meio queijo, foi um chamamento para me deslocar até ao exterior. Enquanto cometia o crime de absorver mais umas baforadas de nicotina, intercaladas pelos aromas de brisa marítima, os pensamentos voaram até ao frio que já deveria marcar presença e anda arredio. Rapidamente o voo alcançou a terra-mãe... E soaram as saudades...

Do suave e musical crepitar da lenha consumida na lareira... Dos caminhos que não constam dos mapas... Da surpresa de uns flocos brancos como companhia nocturna... Do vento cortante que gela a alma... Do meu gorro, do casacão, do cachecol... Da terra... Da gente...

Faltam menos de dois dias... Porque há alturas em que a ampulheta do tempo só deixa passar meio-grão de cada vez? E um dia se traduz na eternidade de horas que se alongam num interminável banquete de minutos... Entretanto, os algodões celestes agruparam-se e deixei de vislumbrar a lua... E lembrei-me do incomparável queijo transmontano... Cousas...
O que é que não é bom por cá? Até frio...
ResponderEliminarApesar de estarmos a dois dias de Novembro, hoje está um dia primaveril.
Bom fim-de-semana!:)
Até a gente é boa... (Às vezes...)
ResponderEliminarUm bom fim-de-semana primaveril para si também