Já não era sem tempo... Parece, finalmente, ter sido feita justiça ao trabalho desenvolvido pela "Associação Terras Quentes". Ter a Terronha de Pinhovelo classificada como IPP poderá não passar, como em muitas outras situações, de uma declaração de boas intenções. Mas é um passo, mesmo que pequeno. Acima de tudo, represente a oportunidade de se poder visitar condignamente um dos raros locais arqueológicos que o concelho possui. Porque, verdade seja dita, na ocasião que tive, há uns meses atrás, de me aventurar pelo caminho de terra batida que ao antigo povoado dá acesso, deparei-me, mesmo com um todo-o-terreno, com a contingência de fazer uma boa parte do percurso com tracção aos dois membros inferiores, tal a proliferação de espécies arbustivas. Poderá não passar de uma sugestão utópica, mas anseio por ver a Terronha com um tratamento semelhante ao que se pode apreciar na Citânia de Briteiros, salvas as devidas proporções, em tamanho e em representatividade de momentos históricos. E, não pedindo muito, poque não temos uma Sociedade Martins Sarmento a financiar, que tal reconstruir uma das habitações? Ou, não sendo tão ambicioso, que tal proceder a uma limpeza do terreno para que, pelo menos, se possa apreciar sem grandes obstáculos, a configuração do povoado e das muralhas que o suportariam defensivamente? Sugestões de um lírico... Mas de um lírico que, mesmo à distância, sente como talvez poucos, o pulsar macedense.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Cousas da Terronha
Já não era sem tempo... Parece, finalmente, ter sido feita justiça ao trabalho desenvolvido pela "Associação Terras Quentes". Ter a Terronha de Pinhovelo classificada como IPP poderá não passar, como em muitas outras situações, de uma declaração de boas intenções. Mas é um passo, mesmo que pequeno. Acima de tudo, represente a oportunidade de se poder visitar condignamente um dos raros locais arqueológicos que o concelho possui. Porque, verdade seja dita, na ocasião que tive, há uns meses atrás, de me aventurar pelo caminho de terra batida que ao antigo povoado dá acesso, deparei-me, mesmo com um todo-o-terreno, com a contingência de fazer uma boa parte do percurso com tracção aos dois membros inferiores, tal a proliferação de espécies arbustivas. Poderá não passar de uma sugestão utópica, mas anseio por ver a Terronha com um tratamento semelhante ao que se pode apreciar na Citânia de Briteiros, salvas as devidas proporções, em tamanho e em representatividade de momentos históricos. E, não pedindo muito, poque não temos uma Sociedade Martins Sarmento a financiar, que tal reconstruir uma das habitações? Ou, não sendo tão ambicioso, que tal proceder a uma limpeza do terreno para que, pelo menos, se possa apreciar sem grandes obstáculos, a configuração do povoado e das muralhas que o suportariam defensivamente? Sugestões de um lírico... Mas de um lírico que, mesmo à distância, sente como talvez poucos, o pulsar macedense.
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